03 janeiro 2015

Confie em Mim, de Harlan Coben

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Ooooooooooooooi! Como estão? tá certo que eu perguntei isso em um post que fiz 5 minutos atrás, mas vale ainda!
Acho que eu consegui voltar àquele ritmo de um livro em 3 dias (mesmo que por vezes eu me sinta um tantinho culpada por acabar tão rápido), e eu já trouxe outro post: Confie em Mim, de Harlan Coben. Primeiro papel de 2015! Yay :3

Confie em mim(Skoob) Preocupados com o comportamento cada vez mais distante de seu filho Adam - principalmente depois do suicídio de seu melhor amigo, Spencer Hill -, o Dr. Mike Baye e sua esposa, Tia, decidem instalar um programa de monitoração no computador do garoto. Os primeiros relatórios não revelam nada importante. Porém, quando eles já começavam a se sentir mais tranqüilos, uma estranha mensagem muda completamente o rumo dos acontecimentos: "Fica de bico calado que a gente se safa."
Perto dali, a mãe de Spencer, Betsy, encontra uma foto que levanta suspeitas sobre as circunstâncias da morte de seu filho. Ao contrário do que todos pensavam, ele não estava sozinho naquela noite fatídica. Teria sido mesmo suicídio?
Para tornar o caso ainda mais estranho, Adam combina ir a um jogo com o pai, mas desaparece misteriosamente. Acreditando que o garoto está correndo grande perigo, Mike não medirá esforços para encontrá-lo.Quando duas mulheres são assassinadas, uma série de acontecimentos faz com que a vida de todas essas pessoas se cruzem de forma trágica, violenta e inesperada.
Depois de ler Não Conte a Ninguém e Desaparecido para Sempre, eu fiz a festa na Bienal e comprei mais dois do Harlan, Seis Anos Depois e Confie em Mim (e isso acabou me levando a fazer a festa na Saraiva com um Vale Presente e comprar mais 4 do Harlan, porque ele é divo, mas ok). Aí, tive que começar Confie em Mim
Na minha classificação do Skoob, coloquei como 5 estrelas por dois motivos: Eu simplesmente não consigo me forçar a colocar uma nota mais baixa para o Harlan (assim como não consigo para a Agatha Christie); E Confie em Mim pode ter ficado no terceiro lugar entre os três, mas o livro é realmente bom se você for pensar nele separado dos outros dois que eu já li. Não posso dar uma classificação usando outros como comparação, porque um livro é diferente do outro (é como se eu estivesse corrigindo um trabalho e usado uma pesquisa de algum aluno como modelo - simplesmente não é justo). Assim, o livro é leve, e não dá para largar. O ritmo parece ser um pouquinho mais devagar que o dos outros, com menos descobertas bombásticas e mais surpresa nas relações entre os personagens do que nos fatos em si (eu senti muita falta disso, pois é), mas você não consegue largar. Você vai lendo, e, quando percebe, já está na metade do livro. Senti falta de um narrador como Will e David, aquele personagem que faz com que você fique surtando sobre como eles são fofinhos (apesar que o Adam também é <3), e claro, como eu já tinha dito, queria que tivesse mais reviravoltas. Mas o livro é ótimo, por isso, 5 estrelas.
Ah, antes que eu esqueça mais um ponto legal: ele trata muito da coisa de privacidade e de espionagem.
Agora, sim, os spoilers! 
Como eu disse, as surpresas estão mais nas relações entre as pessoas do que nos fatos, e, depois da história original ser contada, pouca coisa muda, ao contrário dos outros livros (o que me decepcionou um pouco).
Por exemplo, quem imaginaria que a relação entre o Adam e o Nash se daria pela amiga da irmã? Nash era cunhado do professor, que tinha atacado psicologicamente (isso existe?) a garota, que era amiga da irmã do Adam. Ou, então, Nash tinha assassinado a mãe da menina. É uma coisa doida, mas é, as relações foram surpreendentes (sem falar que o irmão do Joe era o pai do Lucas... Senhor.)
Mas, a história original, aquela que tinha o Adam como envolvido naquele esquema, que queria falar algo para a polícia, pouco mudou. O que mudou foi quem tinha roubado os receituários, no caso, o Spencer, mas foi basicamente isso que mudou. Adam ainda queria falar para a polícia e ele não podia (apesar de descobrirmos o motivo de não poder falar mais tarde).
O que mais me surpreendeu foi a Jill! Cara, como assim? Ela e a Yasmin, duas garotas que podiam ter sido completamente inofensivas fizeram com que a confusão inteira acontecesse. Meu Deus. 
Eu sei que quando estava nas últimas 100 páginas, eu percebi que o livro estava ficando com o mesmo ritmo eletrizante que havia tido em Não Conte a Ninguém no livro inteiro, e essa foi uma das melhores partes (apesar de, conforme o cansaço ia chegando, eu estava perdendo um pouco de paciência - afinal, vocês me conhecem, o último capitulo é o que você quer acabar logo nos livros normalmente, só para sentir o gostinho de ter terminado mais um, e aí, é horrível quando parece que não passa. Por isso me sinto culpada quando acelero um pouco o ritmo mesmo sem nem perceber, ou se leio rápido hahah).
O que eu tinha dito sobre espionagem e aquela coisa toda é que, às vezes, o melhor é não interferir, mas que os pais, se interferem, estão tentando fazer o melhor deles, seguindo uma intuição. Ainda assim, o melhor é perguntar antes de espionar, porque todos temos os nossos segredos e invasão de privacidade é horrível. Mas o que eu entendi do livro inteiro é isso: que apesar de não ser a melhor alternativa, Mike e Tia só estavam querendo fazer o melhor deles.
Enfim, é isso, eu acho. Queria que tivesse um narrador-personagem, mas espero isso no próximo livro. E, ah, amei o Adam. Sem mais! Hahahah
Beijo ;* 

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