04 novembro 2013

Morte nas Nuvens

 
YAAAAAAAY, mais um livro! E nenhum dos que eu esperava ler!
Então meus queridos, hoje, terminei o terceiro livro - dos que eu li, pelo menos - de Agatha Christie! Morte Nas Nuvens conta a história de uma morte que acontece em pleno voo, o que, além de deixar suspeitos limitados, surpreende muito e nos deixa bastante curiosos. Confira a sinopse:

O assento n° 9 dava a Hercule Poirot a localização perfeita para observar seus companheiros de vôo. À direita, ele podia ver uma bela jovem, visivelmente apaixonada pelo homem ao seu lado. Mais adiante, o assento n° 13 era ocupado por uma condessa que mal disfarçava o vício da cocaína. Do outro lado do corredor, no assento n° 8, sentava-se um escritor de contos policiais, às voltas com um marimbondo impertinente. O que Poirot ainda não tinha percebido era que atrás dele no assento n° 2, estava caído o corpo sem vida de uma mulher. Para os passageiros que vinham de Le Bourget, o breve vôo do Prometeu sobre o canal da Mancha prometia ser tudo, menos uma viagem de rotina.
Parece legal? Pois é. Continue lendo! 
 (Cuidado: Spoilers)

Agatha sabe mesmo como nos dar tapas na cara.
Ok, confesso. Confesso que sou curiosa e pulei para o final, mas também não li o final. Então, eu só tive um relance de um nome, o do Norman, quem (se você leu o livro) você já sabe que é o assassino. Anyway eu não tinha nada confirmado, até porque no final a Jane menciona as escavações, então, eu suspeitei dos Dupont também.
Enfim, curiosidades à parte, eu sou a única que sempre desconfiou do médico? Assim que falaram que a zarabatana podia ter sido atirada com um "sopro" ou algo parecido, ocorreu-me o episódio em que o médico colocaria a flauta na boca.
Pois é. Todas as minhas teorias caíram por terra.
De verdade, eu fui enganada direitinho - e olha que já tenho certa experiência em séries do tipo CSI. Por favor, 14 Temporadas... Mas todas as teorias que eu formei conforme fui lendo, poxa, nenhuma deu certo. Primeiro pensei no médico; depois, pensei que um dos comissários teria colocado veneno na bebida da mulher; depois, que poderia ter sido mesmo a Anne, mas não, FOI O NORMAN! Eu nunca tinha suspeitado dele, porque a Jane transmitia certa confiança nesse dentista que era difícil de desacreditar.
O mais engraçado de tudo foi como ele foi acusado.
Pistas:
  1. Caixa de cigarros vazia que teria "soltado" o marimbondo;
  2. Ele foi à Africa do Sul, onde adquiriu o veneno
  3. Era um bom ator, mas, para disfarçar, fez uma maquiagem horrível (assim passaria a imagem de leigo)
  4. Era marido da Anne, e planejou matar a mãe dela para conseguir o dinheiro.
  5. Tinha um avental, onde se disfarçou de comissário e enfiou a agulha no pescoço da mulher fui enganada
Pois é. Por isso que amo os livros da Agatha.
E o fato de que o espaço é limitado também ajuda muito. Eu já tinha lido Assassinato no Expresso do Oriente, e o fato de que o número de suspeitos é limitado encanta-me, já que sempre terá um motivo completamente fora do normal para acontecer o assassinato.
A única coisa que eu não gostei muito desse livro em específico foi o fato de que algumas coisas são um pouco... Confusas. Poirot não revelava suas teorias, o que estava me deixando doida, mas eu acho que era só de curiosidade mesmo, lol. De qualquer modo, 5 estrelinhas para o livro.
Agora, vou ler outro livro da Agatha, e logo mais vem post ;)

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