21 janeiro 2014

Tragédia em Três Atos

 Em tamanho extra grande porque é uma imagem tão linda <3
Boa noite! Terminei outro livro hoje de tarde, e meu Deus, Agatha Christie prova que, por mais que você já tenha lido muitos livros dela, ela ainda tem poder para te surpreender. O livro desses dois ultimos dia foi Tragédia em Três Atos. Confira a sinopse:
(Skoob)Um sacerdote envenenado leva Hercule Poirot a se envolver neste caso. Em Tragédia em três atos , a autora dos mais célebres romances policiais se alia à tradução de Barbara Heliodora para levar o leitor a tentar descobrir junto com Poirot as causas desta morte bizarra.
A história é sobre uma noite na residência do ator aposentado Charles Cartwright, que convidou alguns amigos para jantar e passar a noite no Topo do Mastro, a casa do ator. Então, inesperadamente, um homem morre. Ao primeiro ver, a morte teria sido fruto de causas naturais - mas quando uma morte semelhante a primeira acontece, os pensamentos começam a rondar a possibilidade de assassinato.
Com um começo meio paradinho, o livro se desenvolve a partir daí. Eu senti bastante falta de Poirot, que é meu detetive favorito até agora, pois ele só aparece mesmo quase no final do livro (mais ou menos no Terceiro Ato). Ainda assim, o livro corre bem - mesmo que às vezes, um pouco confuso - com a investigação de Charles e Satterwaite (perdoem-me se o nome estiver escrito errado), assim como todo bom livro de Agatha. Com um final que me surpreendeu, a autora concluiu um dos melhores livros que eu já li.
A única coisa é que eu não sabia se queria abraçá-la ou xingá-la pelo tapa na cara que recebi. O final foi para mim um tanto triste.
Quer saber o porquê? Aqui vão os spoilers.

Eu desconfiei de Oliver Manders. De Muriel Wills. Até de Miss Milray.
Mas eu nunca havia pensado no próprio Charles.
Lembram-se de todos os tapas que eu teria levado ao longo desse tempo em que eu escrevo as resenhas/opiniões? Pois é, a Dama do Crime acaba de ganhar o prêmio do Maior Tapa na Cara que um leitor pode receber.
Contagem de tapas:
  1. Charles é o assassino. (Ouch)
  2. Charles interpretou Ellis. (wHAT)
  3. Charles matou Mr. Babbington como um ensaio, e matou Bartholomew para esconder o fato de que ele já era casado com uma mulher que estava no hospicio, chamada Gladys Mugg. (FATALITY)
Charles. Ainda não consigo acreditar! Alguém dê um prêmio para essa mulher. (Sim, eu sei que ela está morta, mas vocês entenderam o que eu quis dizer). Ainda assim, o final conseguiu me deixar um pouco triste, principalmente porque eu gostava de Charles e Egg, e por mais que eu também gostasse de Oliver e Egg no começo (depois isso desapareceu com a suspeita que eu tinha de Manders), eu ainda desejava que ela e Charles tivessem ficado felizes, sem que Charles tenha sido o assassino. Eu gostava dele. Gostava de Egg.
Mas tenho que admitir que o final foi realmente surpreendente. (Tenho certeza que já falei isso varias vezes, mas, tenho que enfatizar).
Como eu disse, o começo foi levemente parado, mas nada que depois atrapalhou muito a minha nota. Além disso, achei meio rápido demais o noivado entre Charles e Egg - eles se amavam, ok, mas para mim foi um pouco rápido. De qualquer modo, nada disso atrapalhou minha nota no livro.
Cinco estrelas. Sem a menor dúvida.

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