01 janeiro 2014

#PeríodoParaReler: As Vantagens de Ser Invisível


EEEEEEEEEE eu volteeei!
Antes de tudo, Feliz Ano Novo!! Muita paz, saúde e felicidade a todos <4
Então, depois de um tempo afastada do Blogger, eu acabei voltando pra fazer duas resenhas - Cidade de Vidro, que estará em outro post, e As Vantagens de Ser Invisível, que é do #PeríodoParaReler. Estava guardando o primeiro para fazer resenha junto com Cidade dos Anjos Caídos, mas eu travei completamente na releitura do quarto livro, então, vamos ter posts separados.
Por enquanto...
(Skoob) Ao mesmo tempo engraçado e atordoante, As vantagens de ser invisível reúne as cartas de Charlie, um adolescente de quem pouco se sabe - a não ser pelo que ele conta nessas correspondências -, que vive entre a apatia e o entusiasmo, tateando territórios inexplorados, encurralado entre o desejo de viver a própria vida e ao mesmo tempo fugir dela.
As dificuldades do ambiente escolar, muitas vezes ameaçador, as descobertas dos primeiros encontros amorosos, os dramas familiares, as festas alucinantes e a eterna vontade de se sentir “infinito” ao lado dos amigos são temas que enchem de alegria e angústia a cabeça do protagonista em fase de amadurecimento. Stephen Chbosky capta com emoção esse vaivém dos sentidos e dos sentimentos e constrói uma narrativa vigorosa costurada pelas cartas de Charlie endereçadas a um amigo que não se sabe se real ou imaginário.
Íntimas, hilariantes, às vezes devastadoras, as cartas mostram um jovem em confronto com a sua própria história presente e futura, ora como um personagem invisível à espreita por trás das cortinas, ora como o protagonista que tem que assumir seu papel no palco da vida. Um jovem que não se sabe quem é ou onde mora. Mas que poderia ser qualquer um, em qualquer lugar do mundo.
Eu sempre classifiquei os livros entre: Relaxante e Arranca Cabelos, e Perks com certeza se encaixa na primeira categoria, mesmo que às vezes o Charlie misturasse algumas coisas e me fizesse arrancar meus cabelos.
Charlie é muito fofo. E lerdo, muuuuuuito lerdo! LOL, ele é extremamente inocente - como se na realidade fosse 3 anos mais novo do que é no livro, na minha opinião. Mas o livro se passa em 1992, então não posso ter muita opinião sobre isso. Às vezes ele também é muito "levado" pelo o que está acontecendo em volta dele, como se só quisesse ficar flutuando no meio do mar, o que eu acho que com certeza não é muito legal. Como por exemplo quando ele beijou o Patrick. Igual ao poema "Mas ele a beijou mesmo assim / porque era a coisa certa a fazer".
O fato sobre Charlie é que ele é muito observador. Por ficar preso em sua própria mente, ele sempre tem a mania de observar as pessoas e imaginar suas vidas. Entender o que se passa com elas. Acho que devo culpar principalmente a morte de Michael por isso, pois segundo o orientador, Michael tinha "problemas em casa" - o que fez com que Charlie se perguntasse se ele tinha esses problemas e também começar a prestar atenção em outras pessoas. Mas então, ele tem que começar a "participar", e ele acaba parando um pouco com isso. Mesmo assim, ele continua com uma capacidade incrível de compreender as pessoas. 
Vemos acontecimentos memoráveis na vida de Charlie, como a primeira festa, o primeiro beijo ou até a primeira vez que ele ficou doidão. Vemos o que ele quis dizer com "ser feliz e triste ao mesmo tempo", porque a vida do Charlie é uma montanha russa que só vai para cima amigão. Por que? Lembram que eu disse que ele tinha ficado sozinho? Então, depois de fazer uma burrada, ele acabou ficando sozinho de novo - mas relaxem, ele voltou ao normal com os amigos depois.
O livro é ao mesmo tempo triste (NEM ME FALE SOBRE O EPILOGO) e engraçado (se lembram dele falando sobre a "carne nova"? Ou como tem vezes que ele simplesmente não entende as piadas). Você acaba sendo levado pela história, apesar que eu acho que não o leria mais uma vez porque eu já sei o que acontece. É aquele tipo de livro em que você não tem que pensar muito para lembrar onde parou, como quando acontece com livros de aventura que você não lê há um tempo. 
Como eu já tinha dito, Charlie às vezes embaralha as coisas, e o livro pode se tornar bastante confuso em algumas situações, mas isso não deve ser um problema muito grande. É só ter calma.
Já terminando, hoje de manhã eu li a Wiki de Perks e só depois de ler a página eu acabei notando que Charlie é desse jeito - tímido demais, com alguns surtos - porque ele foi molestado. Não tinha percebido isso, eu já tinha assumido que ele era daquele jeito porque havia nascido assim. 
E aí, minha pena e tristeza por Charlie só aumentou. Pelo menos, no final, sabemos que, mesmo que ele fique mal às vezes, ele vai melhorar.
Super recomendo ;) 

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