04 julho 2014

Contos da Seleção e A Escolha, de Kiera Cass


Se você olhou o horário em que isso foi postado e achou engraçado, sim, eu estou escrevendo no meio do jogo entre Brasil e Colômbia, por motivos que eu fico muito nervosa e (PERA, GOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOL DO BRASIL! Para quem está se perguntando, comecei a escrever o post no comecinho do jogo e enquanto eu estava escrevendo o Brasil fez um Gol, então) não consigo me controlar.
O que me leva à: Vocês se lembram de alguma frase como "Eu perdi totalmente o controle"?
Eu tenho certeza de que escrevi alguma coisa parecida no meu último post sobre a série A Seleção. O fenômeno não voltou a se repetir, infelizmente, quando reli a série, obviamente porque já sabia do que acontecia. Também não aconteceu em A Escolha, porque vamos dizer que eu sou curiosa e no momento em que o livro chegou, eu já olhei para a última página para ver com quem a America acabava, afinal.
Já falando de Contos da Seleção, eu já havia lido O Príncipe (sem aquela parte extra), e eu nunca havia lido O Guarda por motivos:
  1. Eu esqueci da existência.
  2. Não me interessava na época, visto que o Aspen me irritava.
Enfim, eu li O Guarda e reli O Príncipe, e posso dizer que o primeiro realmente mudou MUITO a minha perspectiva sobre o Aspen. Os acontecimentos de A Elite ainda me irritam, mas depois, mais para frente, eu irei explicar o que mudou.
E então, no meio do post, eu percebo que esqueci de duas coisas bastante importantes: A Sinopse e o que eu achei dos dois livros!
Por ordem de leitura:

  • Contos da Seleção
(Skoob) Em “O Príncipe e O Guarda”, o leitor pode acompanhar de perto os pensamentos e emoções dos dois homens que lutam pelo amor de America Singer. Antes de America chegar ao palácio, já havia outra garota na vida do príncipe Maxon. O conto O príncipe não só proporciona um vislumbre das reflexões de Maxon nos dias que antecedem a Seleção, como também revela mais um pouco sobre a família real e as dinâmicas internas do palácio. Descobrimos como era a vida do príncipe antes da competição, suas expectativas e inseguranças, assim como suas primeiras impressões quando as trinta e cinco garotas chegam. Para America, a vida antes da Seleção também era muito diferente. A começar pelo fato de que ela estava completamente apaixonada por um garoto chamado Aspen Leger. Criado como um Seis, ele nunca imaginou que acabaria se tornando membro da guarda do palácio. Em O guarda, acompanhamos Aspen a partir do momento que o grupo de trinta e cinco garotas da Seleção é reduzido para a Elite, conhecemos sua rotina dentro das paredes da casa da família real — e as verdades sobre esse mundo que America nunca chegou a conhecer. Leitura indispensável para os fãs de A Seleção, esta antologia inclui, ainda, um final estendido do conto O Príncipe; conteúdos extras exclusivos, como uma entrevista com a autora e dados inéditos sobre os personagens; além dos três primeiros capítulos de A escolha, o aguardado desfecho da trilogia.
Contos da Seleção foi surpreendente de várias formas, e eu não digo apenas por O Principe e O Guarda, mas pelo livro como um todo. Nunca havia visto um livro com Trilha Sonora, mesmo que já tenha visto livros com entrevistas (porém, pelo que eu lembro, não dos próprios autores) ou com árvores genealógicas (minha árvore genealógica de As Peças Infernais/Os Instrumentos Mortais que o diga), e mesmo que eu deva ter esperado algo assim de uma autora como Kiera (por favor, essa mulher é uma fofa! Acho que uma das únicas autoras que conseguiu me convencer a ler seus Agradecimentos).
Como disse, O Príncipe já havia lido, e achei muito legal ver as coisas pela perspectiva de Maxon - sabemos pelo primeiro livro que ele está bastante inseguro sobre o que as 35 garotas da Seleção podem trazer para o nosso príncipe, mas você consegue ter uma perspectiva maior sobre o que se passa na cabeça dele, mostrando inseguranças que nem ele contou à America. Também dá espaço à outras coisas que não compreendíamos inteiramente, como o que aconteceu no primeiro encontro com as garotas e os pensamentos do próprio quando está com a America (descobri até que ele gostava dela antes do que imaginava). Tudo isso fez com que a história fosse legal e leve de se ler, como os próprios livros.
Já em O Guarda, se prepare para mudar totalmente de opinião sobre o Aspen se você ainda não gosta dele. Eu mudei e posso dizer que sim, funciona em alguns casos. O interessante desse conto é que ele também mostra o que acontece pelos bastidores, dando até uma noção do que o rei faz com Maxon em relação à suas tarefas (o que não vemos no primeiro conto), visto que Aspen é um dos guardas e ele pode ser designado à pegar cartas nos aposentos do rei. Também vemos o que as criadas e os guardas, além de outros funcionários do castelo, acham de America depois de um dos acontecimentos mais importantes de A Elite. 
A questão é que, quando ouvi que minha opinião sobre Aspen poderia mudar, achei esquisito. Como já tinha dito em outros posts, Aspen me irritava profundamente, principalmente porque ele parecia estar manipulando a America, fazendo com que ela odiasse a coroa e à escolhesse.
Acabou que enquanto ele está com a America, ele continua me irritando, mesmo mostrando seus pensamentos. Mas O Guarda teve uma questão essencial: os momentos contados não eram sempre com America. Ou seja, ele parou de me irritar tanto, e eu comecei a perceber que Aspen é uma ótima pessoa por suas ações no conto. Posso dizer agora que, apesar de não morrer de amores e nem ser tão fã dele (meu personagem masculino favorito continua sendo Maxon, apesar de algumas das suas mancadas), eu chego até a gostar do Aspen. Ele é um cara legal, no final das contas, bondoso e leal.
Enfim, agilizando um pouquinho: Contos da Seleção, como diz na sinopse, é leitura indispensável para os fãs da série, e vale muito a pena ler e ter.
Dessa vez, não falarei spoilers do livro pois não há muita coisa sobre o que falar (oras, são apenas contos pequenos). Deixarei isso para A Escolha, que está mais adiante.

  • A Escolha 
A Seleção mudou a vida de trinta e cinco meninas para sempre. E agora, chegou a hora de uma ser escolhida. America nunca sonhou que iria encontrar-se em qualquer lugar perto da coroa ou do coração do Príncipe Maxon. Mas à medida que a competição se aproxima de seu final e as ameaças de fora das paredes do palácio se tornam mais perigosas, América percebe o quanto ela tem a perder e quanto ela terá que lutar para o futuro que ela quer. Desde a primeira página da seleção, este best-seller #1 do New York Times capturou os corações dos leitores e os levou em uma viagem cativante ... Agora, em A Escolha, Kiera Cass oferece uma conclusão satisfatória e inesquecível, que vai manter os leitores suspirando sobre este eletrizante conto de fadas muito depois da última página é virada.
O fato mais engraçado que tenho que contar sobre esse livro é que, depois de ler e reler tantas vezes a última cena, quando eu finalmente a li seguindo a ordem dos fatos, não parecia que tinha acabado.
E ainda não parece que a série inteira acabou.
No começo, enquanto eu relia A Seleção e A Elite, até eu desejei que eu pudesse acabar logo, pois odeio ficar muito tempo presa em séries (não me dá liberdade para conhecer livros novos), e eu também queria chegar logo em A Escolha, mesmo sabendo o final há tempos.
O começo do livro foi difícil para mim. Sei que já devo ter elogiado algum começo assim em algum outro livro (acho que foi em A Casa de Hades), mas um começo que proporciona muita ação (como um ataque rebelde) pode atrapalhar, e atrapalhou, a minha leitura. É como se você fosse jogado para dentro da história, sem ter tempo de absorver os detalhes, e por muito tempo eu apenas observava os fatos e não compreendia o que eles significavam.
Pausei por um dia, e quanto voltei, me adaptei melhor e entrei de cabeça na história. 
O fato é que: Tem coisas que vão te surpreender, tem coisas que você talvez já sabia, e tem mais coisas que vão te surpreender. A Escolha é fácil de ler, tanto quanto os outros livros, e foi uma boa conclusão para a série, na minha opinião. Todos as personagens tiveram um ponto final em suas histórias, todas as intrigas já se resolveram ou já estão em curso para se resolverem, ainda dando um espaço para Kiera se ela quiser contar as histórias que vieram depois do Epílogo. Infelizmente, 
Eu ia colocar 4 estrelas no meu perfil do Skoob por conta do começo, mas simplesmente não consegui, porque A Seleção, como série em geral, não merece 5 estrelas.
[Esperem, parei um pouco para ver o jogo, e UHUL, O BRASIL GANHOU!)
Enfim, depois de tanto tempo, uma leve opinião com spoilers:
Eu quase cai da cadeira quando o Gavril e a Kriss se revelaram rebeldes. 
Eu quase cai da cadeira quando a Celeste morreu. (E eu comecei a gostar tanto dela D:).
Eu quase cai da cadeira quando descobri que ainda havia um Illéa vivo.
Sério, Kiera! A única coisa que eu meio que previ foi o pai da America mesmo. Mas de resto. Socorro mulher!
Os tapas na cara foram bons (isso saiu estranho...), mas acho que A Elite ainda tem mais. 
Sobre Aspen e Lucy: Eu gostei deles, achei até fofinho e etc. O problema é que parecia algo meio feito de última hora, entende? Como se a Kiera decidisse nas últimas páginas que ela queria que os dois ficassem juntos. Claro, teve os indicios (as brigas de Lucy e Anne, o sorriso de Aspen quando a viu de vestido, como a Lucy chorou quando soube dos dois, e etc), mas não sei, foi essa a minha sensação no começo, mesmo que ela esteja sumindo.
Ah, só para terminar: A Rainha falando que a America podia chamá-la de mãe... Ai socorro!
Enfim, eu gostei muito. Ainda não parece que acabou, de verdade. E, pensando na primeira vez em que eu li, a sensação sobre esses livros mudou, porque a história mudou de figura rapidinho também.
Podem ler, que vocês vão gostar.

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